Brasil é o 10º no ranking mundial de uso de energia solar
Brasília - O Brasil é o 10º no ranking mundial de utilização da energia do sol como matriz energética, depois de China, Israel, Áustria, Índia, Turquia, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Austrália. Há décadas, as políticas públicas desses países incentivam a utilização dessa alternativa de energia nas residências, indústrias, hotéis, hospitais, entre outros estabelecimentos.
Na Europa, a dificuldade na obtenção de energia gerou oportunidade para o desenvolvimento de tecnologias alternativas, entre elas a solar. Em número de sistemas comparado à população, os três maiores adeptos da tecnologia solar são, sucessivamente: Chipre, Israel e Áustria. Nos primeiros casos, 95% das casas usam aquecedores solares, e, na Áustria, 35% delas. Nesses países, o astro rei reduz custos e poluição ao substituir a queima de combustíveis fósseis. Os dados são da Abrava/Dasol (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento/Departamento Nacional de Aquecimento Solar).
No Brasil, a matriz energética está baseada em hidrelétricas. Apesar de possuir excelentes condições de incidência solar em todas as regiões, essa tecnologia está avançando devagar no país. As matérias primas utilizadas na fabricação dos equipamentos são o cobre, alumínio, aço inoxidável, vidro e termoplásticos, o que comprova que o país tem toda a infra-estrutura para desenvolver a tecnologia e negócios do setor.
A energia solar térmica, usada para o aquecimento de água, é considerada uma tecnologia entrante no mercado nacional. Ela foi valorizada nos últimos anos devido aos seus atributos de baixo custo e preservação do meio ambiente, afirma Marcelo Mesquita, gestor da Abrava/Dasol. Nesse caso, a energia solar substitui o gás e eletricidade no aquecimento de água, seja no setor industrial, de comércio e serviços, como também em residências, acrescenta.
A cadeia produtiva de tecnologia solar brasileira conta com aproximadamente 200 empresas, segundo a entidade. Praticamente todas produzem reservatórios térmicos e coletores solares (ou placas). Há cerca de um milhão de estabelecimentos públicos, comerciais, industriais e residenciais que adotaram a tecnologia. A maior fatia está no segmento residencial (66%), seguido pelas piscinas (17%).
Cerca de 80% delas são micro e pequenas empresas, concentradas nas regiões Sudeste (principalmente) e Sul. O setor de aquecimento solar participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro e do Procel, desde 1996. Atualmente 41 empresas são certificadas pelo instituto. As companhias de habitação foram precursoras da adoção de coletores solares e reservatórios térmicos em seus projetos, décadas atrás, lembra o gestor da Abrava/Dasol.
Serviço:
Abrava/Dasol : (11)
www.minhacasaminhavida.gov.br
www.dasolabrava.org.br
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